A aparência externa de um edifício, seja ele comercial ou residencial, é bastante valorizada por visitantes e condôminos. E como zelar por ela é uma das responsabilidades legais do síndico (de acordo com o artigo 1348 do Código Civil), separamos algumas informações para te ajudar nessa missão.
Deterioração e danos estruturais
Antes de mais nada, é importante entender como o ambiente influencia na deterioração da fachada. Em locais com excesso de poluição ou de umidade, como o litoral, por exemplo, a pintura tende a apresentar um desgaste maior em menos tempo.
Danos estruturais também contribuem para que a fachada seja prejudicada. Perfurações em encanamentos, por exemplo, geram infiltrações que comprometem a pintura e devem ser resolvidas antes de mais nada.
Lavagem em primeiro lugar!
Sem essa etapa, o risco do resultado ficar comprometido é imenso. Caso ela não faça parte do orçamento de pintura predial, desconfie. O principal objetivo da lavagem é remover poluentes, microorganismos e identificar fissuras e bolhas que podem comprometer a aplicação da tinta.
Vale ressaltar que, antes da lavagem, o profissional responsável pelo processo deve regular a pressão do jato para evitar danos à superfície.
Escolha das tintas
O acabamento mais utilizado no Brasil para a pintura de fachadas externas é a tinta látex acrílica. Os revestimentos de argamassa cimentícia, aplicados antes da pintura, são utilizados como forma de proteção e previnem a degradação do substrato.
Apesar das diferenças climáticas, as tintas brasileiras ainda são produzidas com a mesma formulação em todo o território nacional. Por isso, a escolha das tintas deve priorizar marcas que possuam especificações técnicas que garantam a durabilidade e a estética do edifício. Aqui, vale ressaltar também a importância da escolha das cores certas.
Preservar a identidade e o acolhimento do espaço também começa na aparência e é mais uma razão para a pintura predial ser analisada com bastante cuidado.